12 de março de 2011

Irmãos, ou não. - Capítulo X

Uma parte do capítulo pra vocês! Espero que tenham tido um ótimo carnaval, e desejo um excelente final de semana para todos. Obrigada por lerem, beijinhos e até mais :*

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Mais uma semana se passou e fariam a missa de sétimo dia de Diego. Uma bobeira, na opinião de Marie, mas ele não deixava de ser seu melhor amigo, então mesmo assim levantou-se da cama tão cedo como se fosse para o colégio, já que resolveram fazer a missa no mesmo horário do colégio. Segundo os organizadores, era para que as pessoas pudessem ir, já que normalmente iriam ao colégio nesse horário.
- Tipo, hã? Nada a ver isso, eles realmente não usam muito o cérebro, esse pessoal que organiza essas coisas... Não acha, amiga?
- Luna, dá pra parar? É, não tem sentido isso, mas tem como ficar quieta fazendo favor?! Você não para de falar nem um segundo, e ele era meu melhor amigo, tem como respeitar? Aliás, ainda é.
- Desculpa, chata. – bufou Luna. Sem agüentar a garota, Marie saiu de perto dela, em direção ao garoto alto de cabelos pretos e lisos que acabava de chegar. A garota tentou sorrir antes de chegar mais perto de Caio, mas desistiu ao ver que não daria muito certo.
- Sinto muito... – começou o garoto, mas Marie cortou-o logo.
- Não diga isso, ele está melhor agora e tenho certeza... Voltei a falar com Luna por ele, acho que é o melhor que posso fazer, melhor do que pôr flores no caixão ou algo do tipo. – E percebendo que Caio escondia uma rosa atrás do corpo e sorria sem graça, acrescentou:
 – Não estou dizendo que ninguém possa colocar flores no caixão, é um ato simbólico, mas eu prefiro agir conforme ele me aconselharia, não é? Linda rosa, essa. Ele deve estar achando graça dessa situação toda, pessoas chorando por ele e colocando flores...
Um ligeiro sorriso apareceu em seu rosto sem que a menina percebesse, então Caio a abraçou forte, o melhor abraço já recebido por Marie. O garoto pegou sua mão e a levou para uma pracinha próxima, em que algumas crianças riam e brincavam como se a morte não estivesse tão perto daquele lugar florido. Sentaram-se em um banquinho embaixo de uma árvore com flores brancas, e os olhares se encontraram no mesmo instante em que uma das flores caiu nos cabelos de Marie. Caio se aproximou sorrindo e ajeitou a flor nos cabelos da menina, sem tirá-la de lá. Seus olhares se encontraram novamente, e agora os dois sorriam abobados um para o outro, enquanto seus rostos se aproximavam, cada vez mais...

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