31 de janeiro de 2011

Irmãos, ou não. - Prólogo e Capítulo I

Irmãos, ou não.

- Prólogo.

Marie e Dante tinham a mesma mãe, que os criou com todo amor e carinho. O pai é desaparecido e desconhecido, e eles são mais felizes assim. Marie tinha quatorze anos, enquanto Dante acabara de completar dezoito. Desde sempre foram ensinados a confiar um no outro, a se amarem e se cuidarem. Para quem os via, era uma relação invejável. Eram como melhores amigos... Eram melhores amigos. A intimidade dos dois era algo inacreditável, e mamãe sentia muito orgulho de si e de seus filhos. Era a melhor família do mundo, comentavam todos... Mas aquela família, como qualquer outra, tinha problemas. A diferença era resolverem juntos e de certa forma em segredo. Só os mais próximos sabiam dos problemas que tinham. Marie sempre fora muito madura para sua idade, enquanto Dante aparentava, pelo seu rosto jovem e pelo seu jeito infantil, ter apenas dezesseis anos. E aí eles se equiparavam, facilitando ainda mais a amizade e intimidade dos dois.

Capítulo I.

O carro parou e logo Caio abria a porta para Marie. Ela sorriu e agradeceu com um selinho após pegar sua bolsa e sair do veículo. Caio e Marie eram namorados há pouco menos de dois anos, e ele sempre fora gentil e amável com ela, desde que se conheceram naquela cafeteria... Era também muito engraçado, e Marie adorava que a fizessem rir. Apesar das desavenças entre Caio e Dante, muitas vezes por ciúmes de Marie, esta sempre apartava as brigas com poucas palavras, alguns beijos e carinhos. Achava um pouco de graça em competirem por ela, mas também sentia ciúmes de Carly, a irmã de Caio, que o tratava como namorado e tinha a mesma idade dela, e de Susan, uma garota que estava sempre no pé de Dante. Marie nunca criava conflitos nem fazia escândalos, mas por vezes acabava discutindo com os dois por essas coisas...
Mas hoje não haveria discussões, brigas ou caras feias, porque hoje era o aniversário de Marie. Estava tudo preparado para o piquenique na praia, à luz do luar. Caio daria à amada um belo colar e um par de brincos e, se ela aceitasse, um anel de comprometimento que deveria ter dado a ela um ano antes, mas Carly o confiscara e este era o único segredo de Caio para Marie. Dessa vez, ele tinha certeza, tudo iria dar certo.
- Aonde vamos, meu amor? – Perguntou Marie, docemente, quando o garoto pôs suas mãos sobre os olhos dela, impedindo delicadamente sua visão.
- Você saberá assim que chegarmos, não se preocupe.
Então conduziu-a até o local que escolhera, há dois metros do mais perto que poderiam chegar do mar sem se molharem. Pediu que continuasse de olhos fechados enquanto arrumava a toalha e os lanches, então pegou-a no colo e quando chegou o mais perto do mar que podiam, sussurrou em seu ouvido:
- Já pode abrir seus lindos olhos, meu amor.
- Caio... é... simplesmente... a coisa mais fofa do mundo! Lindo, meu amor, maravilhoso! – exclamou a menina, encantada. A praia à noite era simplesmente perfeita... as estrelas, a brisa do mar, o barulho das ondas...
Então caio deitou-a na areia fofa, e deitou por cima dela, beijando-lhe o rosto, a boca e o pescoço. Lembrou-se então, dos presentes. Levantando, pegou uma bolsa e a entregou a Marie.
- Pra você, Marie. Que esse possa ser um dos melhores aniversários da sua vida, meu amor. Te amo muito...
- O que é, mô? – perguntou ela, curiosa, abrindo a bolsa, sorrindo.
- Ué, termina de abrir! – brincou Caio, rindo. Ela riu também e parecia uma criança abrindo um presente de natal que pedira ao Papai Noel. Quando viu o colar e o par de brincos, sorriu ainda mais e beijou Caio. Ele colocou o colar nela, que ficou ainda mais bonita com o conjunto. Tirou então do bolso uma caixinha e pediu que Marie ficasse de pé. Caio se ajoelhou, e abrindo a caixinha falou:
- Marie, minha amada, aceita este anel, representando nossa união eterna até que o nada nos separe? – Ela ajoelhou até a altura dele, lágrimas deslizavam sobre seu belo rosto que sorria, radiante. Aproximou seu rosto do dele e beijou-o novamente.
- É... claro que eu aceito, amor!
Caio pôs o anel no dedo dela, e depois de muitos beijos começaram a comer. A mãe dele fazia coisas muito gostosas, mas dessa vez havia caprichado, porque Caio explicou que eram para Marie.
- Mô, você trouxe biquíni?
- Ah... eu não sabia pra onde a gente vinha, desculpa...
- Não tem que se desculpar, meu amor, só perguntei por perguntar. Mas a gente vai entrar no mar de qualquer jeito, tá? – sorriu Caio.
- Que sorriso é esse, caio? Você não tá querendo que eu entre lá de roupa íntima, tá?!
- Imagina, amor, claro que não. Como você iria voltar pra casa depois? Não, não, eu não faria isso com você. – ele continuava sorrindo.
- Então que sorriso é esse, menino? – Caio se aproximou de Marie ainda sorrindo e deitou-se por cima dela de novo. Começou a beijá-la, acariciá-la, levando a mão por dentro de sua blusa, levantando-a aos poucos, até tirá-la. Aos poucos os dois se despiam, e Caio estendeu uma canga para que os dois ficassem sobre ela.
Era a primeira vez de Marie, e a dor e o sangue não foram suficientes para impedi-la de sentir prazer, pelo ato e por estar com uma das pessoas que mais amava... depois de sua mãe e seu irmão, Caio era quem mais amava no mundo.
Dante... como reagiria? Marie conseguiria contar a ele o que acabara de acontecer? Estava nua e agora molhada pela água do mar, estava feliz, mas preocupada... 
Fora realmente o melhor aniversário de sua vida, fazer quatorze anos era melhor do que poderia ter imaginado. Mas... e agora?

2 comentários:

  1. Nossa, sério! Perfeito. *u* Eu quero o Dante pra mim, terei a honra? AUHAUIAHUHAI Mas sério, tá muito bom, bom, bom de verdade! Continue escrevendo SEMPRE porque ficarei feliz, oi. :3 UHUIAHUIA

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  2. Então quando eu quiser te torturar páro de escrever, MUAHAHAHAHAHAHAAAA (6)
    #má
    E obrigada de novo *-------------*
    Quanto ao Dante, só se você transformar histórias em realidade D: USHAUHSUAHUSHAUSHUAS

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